quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Exemplo a ser seguido

Não me alinho a bancadas evangélicas, diz Deputado Pastor

pastor carlos bezerra

O deputado estadual Carlos Alberto Bezerra Jr. (PSDB) tem se destacado na política por conta do projeto de sua autoria que se tornou a Lei nº 14.946 contra o trabalho escravo.
Trabalhando em favor da saúde e dos direitos humanos, o parlamentar evangélico não se alinhou a bancadas evangélicas nem durante seus dois mandatos como vereador de São Paulo, e nem agora que ocupa uma cadeira na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
“Nunca me alinhei a bancadas evangélicas, nem quando fui vereador, nem agora, como deputado. Isso porque esses grupos nunca se notabilizaram por suas boas práticas ou significativas contribuições para o país”, disse ele em entrevista a revista Cristianismo Hoje.
Mesmo sendo pastor, Carlos Alberto Bezerra Jr. não usa a  como palanque e critica aqueles que fazem da luta pela defesa da família uma bandeira. “Isso, para mim, é oportunismo eleitoreiro”.
“Rejeito o modelo de representação evangélica na política que se limita às questões de usos e costumes. O moralismo populista, na maioria das vezes, funciona como cortina de fumaça para esconder mandatos irrelevantes”, disse.
O deputado do PSDB acredita que o cristão na política deva expressar sua fé através de uma postura ética, defendendo os mais pobres por meio de projetos que combatam a injustiça social e a maldade.
Ele vê com pesar os escândalos protagonizados por políticos evangélicos que transformam Deus em cabo eleitoral. “Tudo isso faz com que a opinião pública se torne cada vez mais refratária à figura do evangélico na política, e contribui para reforçar uma visão caricata e estereotipada desse tipo de parlamentar – que, cá entre nós, não é exatamente injusta, a julgar pelo tanto de absurdos cometidos em nome de Deus em Casas legislativas de todo o país”.
A Igreja não precisa de defensores
O discurso de muitos desses políticos é afirmar que agem em defesa da Igreja, mas para Carlos Alberto Bezerra Jr. esse discurso não é legítimo.
“A Igreja já tem em Jesus seu único e suficiente defensor. Esse modelo que leva às cadeiras dos Legislativos de todo o país gente que não tem outro interesse que não o de proteger ou conceder privilégios à denominação que representa é uma clara privatização religiosa do espaço público”, afirmou.
O deputado só vai acreditar na bancada evangélica quando esses parlamentares se unirem por uma causa maior: o Reino de Deus. “Sou seguidor de Jesus e busco reafirmar minha fé em tudo o quanto faço no Parlamento paulista; porém, jamais me afirmarei representante desse ou daquele grupo.”
Fonte: Gospel Prime 

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

“Os gays não são semideuses. A maioria é fruto do consumo de drogas”

(Assista abaixo a entrevista):


O deputado federal e militar da reserva Jair Bolsonaro (PP) concede uma entrevista atrás da outra. Desde que se autoproclamou candidato à presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, ele entrou no olho do furacão. Os partidos de esquerda veem com receio a possibilidade de repetir um mandato ainda mais polêmico que o do pastor evangélico Marco Feliciano (PSC), mas Bolsonaro cresce diante da adversidade. A cada entrevista, eleva o tom das suas afirmações homofóbicas, elitistas, racistas e incitadoras da violência. Chama a presidenta Dilma Rousseff de terrorista, considera os gays produto do consumo de drogas e defende a cadeira elétrica para os criminosos. As únicas minorias que ele pretende defender são as que ele considera "decentes": os cadeirantes, autistas e deficientes.




Balada Gospel, pode??

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Apoio de líderes evangélicos à candidato ao Governo do RJ




Faltando cerca oito meses para as eleições de 2014 alguns líderes evangélicos já foram procurados e já confirmaram apoio político para os candidatos ao governo do Rio de Janeiro.
O voto dos religiosos está cada vez mais disputado, mas as diferenças denominacionais interferem no resultado final, já que não há acordo entre as principais igrejas.
Os candidatos ao governo do Rio são: Lindbergh Farias (PT), Fernando Pezão (PMDB), Anthony Garotinho (PR) e Marcelo Crivella (PRB) cada um deles já conta com o apoio de lideranças diferentes do Estado.
Líderes evangélicos apoiarão candidatos diferentes no RJ

O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, já confirmou seu apoio ao senador do PT. Farias já foi até a sede da ADVEC, no bairro da Penha, e recebeu uma oração do líder religioso que não quer apoiar, em hipótese alguma, o indicado do PMDB.

Em entrevista ao jornal O GLOBO, Malafaia afirmou que teve uma conversa com Pezão e explicou seus motivos para não apoiá-lo: “Pezão, lamento dizer. Você representa o governador Sérgio Cabral. E o Cabral não cumpriu nenhum acordo. Ao contrário: fez de tudo para beneficiar a causa gay no legislativo. Agora, se ele quiser votos, que procure os gays”.

Já o pastor da Assembleia de Deus Madureira, Abner Ferreira, deve apoiar Pezão que já até discursou para os pastores que participaram da Convenção Estadual das Assembleias de Deus do Ministério Madureira no estado do Rio (Conemad-RJ) .


Outro líder evangélico de grande influência no Rio de Janeiro é o missionário R.R. Soares que vai apoiar a candidatura de Anthony Garotinho. Os filhos de R.R. Soares já atuam na política, Marcos Soares, que hoje é deputado estadual, tentará uma vaga na Câmara Federal, enquanto que Filipe Soares tentará a vaga na Assembleia Legislativa.
A Igreja Universal, uma das maiores do país, vai dar todo apoio para a candidatura de Marcelo Crivella, que lidera as pesquisas de intenção de votos no Rio de Janeiro.

Sobrinho do bispo Edir Macedo, Crivella tem uma vida política admirada pela população do Rio de Janeiro que na última eleição o escolheu como senador da república.

A Igreja Mundial do Poder de Deus também entrará nessa disputa, mas até o momento a liderança não escolheu qual candidato irá apoiar. Lindbergh, Pezão e Garotinho já procuraram os representantes da IMPD no Rio de Janeiro e o senador petista até já participou de um culto da denominação.


“O grupo da igreja já está trabalhando, mas ainda é cedo para uma decisão”, afirmou o deputado federal, pastor Francisco Floriano, braço-direito de Valdomiro.

Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/apoio-evangelicos-governo-rj/