quarta-feira, 21 de maio de 2014

Xuxa é hostilizada por deputado evangélico durante sessão para tentar votar a 'Lei da palmada'









Hostilizada em sessão na CCJ, Xuxa responde à ofensa com sinal de coração Foto: Ailton de Freitas / Agência O Globo

A apresentadora de TV Xuxa Meneghel foi hostilizada por um deputado da bancada evangélica durante sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, nesta quarta-feira, que tentava aprovar a redação final da chamada "Lei da Palmada", que tem o objetivo de coibir tortura, violência e tratamento humilhante contra crianças e adolescentes. Os deputados evangélicos impediram a votação e nova tentativa será feita na noite desta quarta-feira.
- A conhecida rainha dos baixinhos em 1982 provocou a maior violência contra as crianças em um filme pornô - disse o deputado Pastor Eurico (PSB-PE).


Xuxa, que acompanhava a sessão e é favorável ao projeto, riu e fez um sinal de coração com as mãos na direção do deputado. Ela não tinha direito à palavra, por não ser parlamentar, e não deu declarações ao deixar o local. O presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), pediu que a agressão seja retirada das notas taquigráficas.
A bancada evangélica alega que a violência contra crianças já é punida no Código Penal e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), e que a "Lei da Palmada" seria uma interferência na família. Há uma tentativa de acordo para substituir algumas palavras do texto, substituindo "castigo físico" por "agressão física", além de tirar a palavra "sofrimento".
- O Estado não consegue implementar política de combate à criminalidade e quer impor à família - disse o deputado Marcos Rogério (PDT-RO).
A punição máxima prevista no projeto é advertência. Também há previsão de encaminhamento dos responsáveis para tratamento psicológico ou psiquiátrico. O projeto estabelece "o direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigos corporais ou de tratamento cruel ou degradante".
- Essa matéria está esperando há dois anos. Não votar é adiar a criação de regras para proteger as crianças contra tortura, tratamento humilhante. Tem criança sendo queimada com ferro, com colher, sendo espancada e morta. Não há punição para os pais, é só orientação - afirmou o relator, deputado Alessandro Molon (PT-RJ).


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/sociedade/xuxa-hostilizada-por-deputado-evangelico-durante-sessao-para-tentar-votar-lei-da-palmada-12555626#ixzz32NpaQInT 
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quinta-feira, 15 de maio de 2014

Censo: Aumenta o número de "desigrejados" !




O censo de 2010 aponta que os evangélicos brasileiros somam 42.275.440 de pessoas. Sendo 22,16% dos brasileiros, um crescimento de 61,45% desde a última edição do censo em 2000.

Crescimento ainda mais espantoso apresentou o grupo de evangélicos que se declararam “sem vínculo denominacional”. Nos dez anos separando os censos de 2000 e 2010 o numero de evangélicos assim declarados partiu de pouco mais de um milhão de pessoas chegando a impressionantes 9.218.129 de crentes brasileiros. Um crescimento de mais de 780%. Nenhum outro grupo de evangélicos arrolados no censo experimentou crescimento semelhante. O conjunto da população evangélica cresceu 61,45% e a denominação com o maior crescimento foi a Assembleia de Deus com 46,28% (com 8,4 milhões de fiéis em 2000 e 12,5 milhões de fieis em 2010).

O grupo "evangélicos sem vínculo denominacional” foi o maior responsável pelo crescimento da população evangélica brasileira e representa hoje 21,8% do total dos evangélicos, sendo um grupo maior, portanto, do que a soma de todos os crentes vinculados a denominações evangélicas de missão (presbiterianos, metodistas, batistas, luteranos, congregacionais, adventistas e outros), os quais, somam pouco mais de 7,6 milhões de evangélicos.

Naturalmente, a linha “evangélica não determinada” (ver tabela neste post) não inclui somente os desigrejados, mas também os evangélicos nominais (pessoas que se declararam evangélicas por tradição familiar, identificação social, etc.) um fenômeno antes apenas característico do catolicismo, a religião dominante. Nesta mesma conta, há também os evangélicos que transitam por diversas denominações, mas que não estabelecem vínculos com nenhuma comunidade. Estão também incluídos os respondentes que não souberam (ou não quiseram) informar o seu vínculo denominacional, apenas se declarando evangélicos e, neste caso, os microdados do censo 2010 sustentam a hipótese de que este deve ser um dos maiores subgrupo da linha, incluindo respondentes pertencentes a pequenas congregações independentes e a grupos de cristãos que se reúnem em casas, condomínios, clubes, etc. Finalmente, neste grupo há também quem se declare evangélico, mas viva, na prática uma religiosidade com múltiplo pertencimento inclusive transitando também por religiões não cristãs – fazendo jus à tradição do sincretismo brasileiro, até então, associada à “tabelinha católico-espírita”. Vale frisar que há outras linhas na tabela 1.3 do Censo contemplando múltiplo pertencimento e religiosidade indeterminada.

Sem encerrar as considerações acerca do surpreendente número de 9,2 milhão de evangélicos sem vínculo denominacional é possível estabelecer que os “desigrejados” são um dos principais subgrupos deste conjunto e, por mais conservadora que seja a estimativa da participação destes nesta população, esta será sempre absolutamente relevante. O nosso “educated guess” (a expressão da língua inglesa para o famoso chute bem abalizado) aponta para uma população de 4 milhões de desigrejados evangélicos. Isto é mais do que a soma de todos os batistas, anglicanos, episcopais e metodistas brasileiros! O que não é mais surpreendente do que constatar que os 9,2 milhão de evangélicos sem vínculo denominacional, ou 4,8% do total da população brasileira, testemunham peremptoriamente acerca dos perigos da extinção de uma das características mais marcantes entre os evangélicos brasileiros: o exercício religioso assíduo em congregações locais com as quais o fiel mantém fortes laços de pertencimento.

Nestas últimas décadas a porta de entrada da igreja se alargou. Os 42 275 440 evangélicos brasileiros comprovam isto. Durante o decênio de 2000-2010 o movimento nas portas de entrada das igrejas evangélicas experimentaram um crescimento de 61,45%. Entra muita gente, mas a porta dos fundos, antes modorrenta e associada aos poucos “desviados”, conheceu uma circulação  sem precedentes, como atestam os números aventados no parágrafo anterior.


Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2013/10/quantos-sao-os-desigrejados-evangelicos.html#ixzz31nzydPO1
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quarta-feira, 7 de maio de 2014

Marco Feliciano pode perder título de pastor por conceder entrevista à "Playboy"




A polêmica entrevista concedida à Playboy em abril ainda pode dar dor de cabeça ao pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP). Na última segunda-feira, a Convenção Fraternal Interestadual das Assembleias de Deus (Confradesp), decidiu levar à Comissão de Ética e Disciplina da instituição reclamações sobre o comportamento do parlamentar.
As possíveis punições vão desde uma advertência até o “descredenciamento pastoral” da Convenção Geral das Assembleia de Deus do Brasil (CGADB). O pastor Lelis Washington, membro da direção da Confradesp, explicou que não se trata da perda do título de pastor, mas do desligamento de Feliciano da entidade, essencial para “dar credibilidade ao seu ministério”, afirmou.
Segundo Washington, caso venha a ser desligado, Feliciano não será impedido de ministrar numa igreja. Neste caso, a congregação teria autonomia para decidir o que aconteceria com o pastor.
- Pode ter alguma consequência [em relação ao cargo de pastor], mas não é obrigatoriamente isso [a perda do título] - afirmou Washington. Feliciano é pastor e presidente da Catedral do Avivamento, uma congregação ligada à Assembleia de Deus.
A decisão da Confradesp veio depois do pedido de membros da igreja, de acordo com Washington.
- Essa entrevista foi dada a uma publicação que não é indicada para os nossos fieis. Pelo contrário, é indicado que eles não consumam essa revista. Ainda não existe uma decisão sobre o descredenciamento. Foi feito um encaminhamento, que implica em ouvir as partes, em outros processos, até se chegar a uma conclusão - explicou o também pastor.
A assessoria de imprensa de Marco Feliciano afirmou que o deputado ainda não recebeu uma notificação sobre o caso, tratado ainda como “um burburinho”, e reiterou que a convenção pode perdir uma explicação, que ela será dada pelo parlamentar.
Sexo anal e drogas
Conhecido por seus posicionamentos quando ainda estava à frenta da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, Feliciano declarou à Playboy já ter usado cocaína e experimentado maconha. Ele afirmou ainda que seria possível um homem obter prazer com sexo anal. “Com certeza, tem homens que têm tara por ânus, sim. Eu não entendo muito dessa área porque nunca fiz, graças a Deus, e espero nunca fazer, porque parece que quem faz não volta mais. (Risos). Deve ser uma coisa tão estranha”, declarou.
A entrevista foi concedida como direito de resposta ao parlamentar, após declarações do humorista Gregório Duvivier na mesma publicação.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Ana Paula Valadão causa polêmica ao realizar “ato profético“



Durante o 15º Congresso de Adoração e Intercessão Diante do Trono a cantora e pastora da Igreja Batista da Lagoinha, Ana Paula Valadão, realizou o que ela denominou de um “ato profético de transferência de gerações”. O vídeo do “ato profético” tem causado polêmica nas redes sociais e vêm sendo comparado com outros episódios polêmicos em que a cantora já se envolveu.
O ato que motivou a polêmica se iniciou quando, em meio a uma ministração, Ana Paula Valadão chamou ao palco líderes evangélicos como Valnice Milhomens, Márcio Valadão e Hudson Medeiros para que iniciassem uma oração por sua geração, que era representada por ela, por seu irmão André Valadão e pelo seu esposo pastor Gustavo Bessa.
- Somos apenas símbolos diante de vocês. Sintam-se totalmente representados aqui – afirmou Ana Paula Valadão antes de receber a imposição de mãos e oração dos pastores mais velhos.
Após receber a oração da geração representada por Valnice Milhomens e Márcio Valadão, a geração de Ana Paula Valadão correu em direção à “nova” geração para também realizar uma oração. A geração que recebeu a oração foi representada por integrantes do Diante do Trono como Israel Salazar, Marine Almeida, Amanda Carius e Leticia Brandão.
Um vídeo de cerca de 4 minutos mostrando o “ato profético” começou a circular rapidamente pelas redes sociais, e motivou uma série de discussões e críticas, sobretudo de pessoas que compararam o ato ao episódio que ficou conhecido como a “unção do leão”, quando em uma apresentação, Ana Paula engatinhou no palco como uma leoa, fazendo gestos como se imitasse o animal.
Um dos momentos mostrados pelo vídeo que mais motivou criticas e até mesmo piadas foi quando Ana Paula derruba Israel Salazar ao chão, e começa a dançar em torno dele como se imitasse um avião.
O ocorrido tem causado discussões nas redes sociais e dividido opiniões. Enquanto muitos criticam o ato dos pastores, afirmando se tratar de algo que não tem a ver com o cristianismo e até mesmo envergonha a igreja evangélica, outros afirmam que “não se pode criticar um movimento espontâneo guiado pelo Espírito Santo” e até mesmo afirmam que muitos evangélicos “não entenderiam” o chamado ato profético realizado pela cantora.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Pr.José Wellington é investigado pela Polícia Federal por lavagem de dinheiro



A Polícia Federal investiga o pastor José Wellington Bezerra Costa, presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil há 25 anos. O inquérito feito a pedido do procurador Antonio Cabral, do Ministério Público Federal, é para apurar supostos crimes previdenciários, de lavagem de dinheiro e contra a ordem tributária. Tudo começou com denúncia ao MPF feita por sete pastores da denominação, representados pelo Escritório Jorge Vacite Neto, do Rio de Janeiro.
Fonte: http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/coluna/357507_UMA+POR+OUTRA

sábado, 12 de abril de 2014

OTÁRIOS !



"Segundo o eterno propósito que estabeleceu em Cristo Jesus, nosso Senhor, pelo qual temos ousadia e acesso com confiança, mediante a fé Nele” (Efésios 3:11-12). 

Esqueça o que disse São Paulo! Ouça o padre Paulo! Para esta sumidade teológica,  nós, protestantes, carecemos no mal do orgulho que nos faz querer ter acesso direto ao Pai, sem contar com a intercessão de outros (no caso, Maria, os santos e a igreja). Somos otários (sic).

Então, tá seu padre. Esqueçamos Jesus Cristo. Voltemos ao tempo quem não tínhamos acesso ao Pai. Que sejam feitos sacrifícios contínuos, nem mesmo a Deus, mas a santos e ídolos, nos templos da ICAR.

Este será o holocausto contínuo por vossas gerações, à porta da tenda da congregação, perante o Senhor, onde vos encontrarei, para falar contigo ali. Ali, virei aos filhos de Israel” (Êxodo 29:42-43).

Como disse David Wilkerson: “Durante séculos o povo de Deus implorou e suplicou por atravessar o véu. Desejaram ardentemente ver a bênção dos nossos dias. O acesso do qual agora desfrutamos é exatamente o acesso que Moisés tanto desejou. É o mesmo acesso que o coração de Davi podia ver, mas não podia obter. É o acesso que Daniel nunca possuiu, apesar de orar ao Senhor três vezes por dia. Os nossos antepassados viram este acesso acontecendo em nossos dias, e se alegraram por nós.” 

O que fazemos agora que temos tamanha riqueza? Voltemos à tristeza dos velhos tempos. Façamos novamente grande fila no dia anual da expiação na porta dos templos! Ou o padre prefere receber aos pouquinhos na caixinha de ofertas? Por acaso Jesus morreu na Cruz para criar uma dinastia de principes exploradores da fé?  


Há quem pense assim!

Não se trata de orgulho, padre Paulo. Somos filhos, Jesus nos faz dignos. Somos gratos, isto sim! Gratos pelo que nos é imerecido.

Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2012/03/padre-afirma-os-evangelicos-sao-otarios.html#ixzz2yfssQ7TS 

Racismo, fraude e ameaças reveladas em reunião secreta da Renascer. Assista.



A gravação assusta. Além dos disparates típicos da Renascer, temos uma demonstração de racismo inaceitável. 

Para que o leitor entenda o contexto, a voz na gravação é do Bispo Leandro Miglioli Hernandes, que apesar de ter o mesmo sobrenome do líder da Renascer, não tem qualquer parentesco com o mesmo. 

Conhecido como bispo Lê, o líder da Renascer regional Alphaville resolveu inserir em seu sobrenome o “Hernandes” como “prova de amor” ao Apóstolo Estevam. Leandro também imita a voz e os trejeitos de seu ídolo, usa as mesmas roupas e joias e tem uma tatuagem com o rosto do de Hernandes em local onde não bate sol.  é hoje o piti bull (ou seria poodle) do Estevam Hernandez, sendo um dos poucos ainda leais ao apóstolo.


A gravação é um trecho da reunião de Miglioli com os pastores e líderes da Renascer da Bahia. A denominação está derretendo no estado e enfrenta enorme crise que culminou com a saída do seu líder principal que abriu o verbo no seu culto de  despedida da igreja. Vamos dar mais detalhes deste imbróglio oportunamente, após a checagem das informações. Já adiantamos que o escândalo é grande e irá abalar a seita Renascer.

Na gravação, fala-se de alugueis. No caso, se trata da prática, já bem conhecida na Renascer, de deixar de pagar alugueis, de caso pensado, levando ao litígio em longas disputas judiciais a fim de garantir a ocupação custo zero. Este tipo de malversação inicialmente acontecia quando a filial estava rendendo pouco, depois passou a ser sistemática e foi o que motivou os primeiros escândalos públicos da Renascer há 12 anos atrás com relatados na Veja,  Domingo Legal e outros. 

A gestão financeira da Renascer obedece  a regra: Primeiro salva-se o dos Hernandes, depois o resto da quadrilha. Se sobrar algo, o dinheiro do aluguel, contas e salários volta para a filial. Obviamente, esta é uma decisão fácil de ser tomada pela sede em São Paulo. Terríveis são a pressão e as ameaças sofridas pelos pastores locais por parte dos proprietários dos imóveis. Já houve casos de proprietários irem cobrar alugueis arrasados de arma em punho. 

Ouça a gravação secreta da reunião dos pastores Renascer com o bispo racista Lê




Por estas e outras, muitos pastores locais se ressentem da política sistemática de atrasar alugueis de templos  e buscam interceder na tesouraria central da Renascer em favor dos proprietários dos imóveis locados. E, como se escuta no áudio, os Hernandes não estão nem ai para a ética e o negócio é lesar a todos. Quem quer ser ético é chamado de DESLEAL. 

Não por acaso, é tão difícil um pastor alugar um imóvel neste país. Preferem alugar para traficantes do que para um pastor. 

O alvo do comentário racista é o pastor Gilberto Santos.


Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2014/04/racismo-fraude-e-ameacas-reveladas-em.html#ixzz2yfpo7vcd
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Para onde vai o evangelho?


Naldo, o testemunheiro, Thalles, o marqueteiro

Que a Igreja Evangélica Brasileira adora, vive e sobrevive de eventos, nós já sabemos. São “shows” patrocinados pelo governo (e as vezes não), conferências missionárias (nas quais tem de tudo menos missionário), Seminários de Intercessão – Libertação – Adoração, Cursos para Noivos – Casados, Solteiros-Descasados- Abandonados e até Balada – Rave –PancadãoForróbodó – Beijinho no ombro Gospel. Tem também alguns cultos temáticos chamados de Fogueira Santa, Cavalgada Gospel e Encontros e Desencontros Mil. Na verdade, não há limite para a criatividade evangélica quando se trata de fazer um movimento e arrecadar uma grana. Tem desculpa e explicação para tudo nesse mercado.
Mas o mais fascinante é a cultura por trás disso. Tal cultura depende de 1 figura central para existir. Não estamos falando da pessoa de Cristo. Falamos da celebridade, do apóstolo, do homem ou da mulher de um determinado ministério que a partir de agora será o transmissor do Oráculo Divino, da Novidade do Momento – até que as pessoas se cansem e a “unção” passe e outra figura apareça para alimentar a superficialidade desses crentes e igrejas. Posso ouvir um Aleluia?
A importância desta cultura é imensa pois enquanto houver movimento e o “testemunheiro” do momento estiver presente no evento, a sensação de avivamento será grande. No entanto, quando o testemunheiro (geralmente um “ex” gay, lésbica, funkeira, prostituta, corrupto, ladrão, traficante, ator global etc) for embora, será necessário pensar no próximo evento.
Este mercado é lucrativo. Não para o pobre fiel, mas para a liderança e seus assessores. Entretanto, esta cultura reflete a situação catastrófica que atinge a maioria dos evangélicos do Brasil: profundidade bíblica zerada.
É neste meio que mais um testemunheiro ganhará força. Espero sinceramente que não. Que Naldo não ceda a pressão que já vem sofrendo. Seus primeiros passos como discípulo são fotografados por uma das figuras mais polêmicas do cenário Gospel Brasileiro, o cantor da tampinha da garrafa, o Thalles, amigo do Naldo (e ele faz força para que todo o mundo, céus e terra saibam disso). Parece que Thalles sabe usar de sua “amizade” para compartilhar cada momento de Naldo, orando, frequentando a Igreja etc. Assim ele espalha a notícia (“o testemunho”) pelas redes sociais.
É uma pena que nem Thalles parece respeitar o momento de Naldo e sua intimidade. Momento este necessário para que ele cresça e se fortaleça na Palavra antes de se tornar o próximo testemunheiro do mercado. Vale a pena lembrar que muitos dos idolatrados testemunheiros de um passado brasileiro não tão distante, são hoje homossexuais assumidos ou lutam contra o vício em drogas.
http://colunas.gospelmais.com.br/naldo-o-testemunheiro-thalles-o-marqueteiro_9221.html

Ministério Público proíbe prefeitura de contratar shows gospel

MP recomenda que prefeitura de Levy Gasparian não contrate shows gospel (Foto: Reprodução/TV Rio Sul)

A polêmica sobre shows gospel realizados por prefeituras ganhou um novo capítulo esta semana, por conta de uma ação do Ministério Público estadual do Rio de Janeiro, que recomendou à prefeitura fluminense de Comendador Levy Gasparian que não contrate mais artistas gospel para eventos na cidade.
O MP baseou sua recomendação no artigo 19 da Constituição Federal, que veta ao Estado a realização de cultos religiosos. De acordo com o G1, uma troca de e-mails entre o prefeito da cidade, Cláudio Manarino (PMDB) e o cantor Irmão Lázaro, motivaram a ação.
No documento, Lázaro afirma que fica satisfeito quando vê uma prefeitura contratar um show gospel: “Eu louvo a Deus quando o poder público investe no povo de Deus”. Na resposta, o prefeito concorda com o cantor e diz: “Sempre que eu puder agradecer a Deus através de um show evangélico, eu vou fazer”.
Como o Estado brasileiro é laico, não possui religião oficial, e não pode interferir nas religiões, que são livres. Para o MP, o diálogo entre o cantor e o prefeito caracterizou uso de dinheiro público para a realização de culto, prática proibida pela Constituição Federal.
No entanto, Manarino nega que a contratação do show tenha sido motivada por questões religiosas, e afirmou que a escolha foi feita para agradar ao público: “As grandes exposições sempre estão iniciando com shows evangélicos ou show gospel e aqui não seria diferente. Uma forma de você agradar à população de uma forma geral. Não vi culto, não sou pastor, o Lázaro também não é pastor, não vi nenhum preciosismo naquilo que a gente estava combinando”, disse o prefeito.
“Eu acho que houve uma atenção exagerada nesse assunto quando existem outros assuntos que poderiam receber mais atenção e atuação, naturalmente, no Ministério Público”, disse Manarino, que disse que irá seguir a recomendação.
Fonte:http://noticias.gospelmais.com.br/ministerio-publico-proibe-prefeitura-contratar-shows-gospel-66746.html

terça-feira, 18 de março de 2014

Drogas e prostituição nos Gideões Missionários

Gideões: Prostitutas de Terno e Gravata - Juninho Lutero


Música que denuncia a podridão que existe nos bastidores do congresso dos GIDEÕES em Camboriú.
A Bíblia relata que quem traz escândalos ao Evangelho é quem os CRIA e DISSEMINA, e não quem DENUNCIA (Mt 18.7). Portanto, errado é quem pratica o escândalo e não quem prega contra ele. Assista o clip:




quinta-feira, 13 de março de 2014

“Pastor marginal”: Funkeiro ataca bispo Edir Macedo em programa da Record


edir


                                           Novo visual do  líder da Universal de barbas longas e pijama.

A participação do funkeiro MC Jefinho Faraó como convidado especial em homenagem ao Dia da Mulher no programa “Cidade Alerta” do Espírito Santo na última sexta-feira (7) causou um enorme desconforto na Record.Enquanto fazia sua apresentação cantando vários sucessos de sua autoria, o funkeiro decidiu atacar o dono da emissora, bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus.O âncora do noticiário, Ricardo Martins, disse durante vários momentos que estava com “dor de barriga” e deixou o programa enquanto Jefinho se apresentava.No momento em que Martins deixou o estúdio o funkeiro cantou no “Cidade Alerta” um funk com rimas pesadas contra o líder da Igreja Universal.“Oooo Pastor Marginal, da Igreja… foi quem pegou nosso dinheiro, pega ele e dá um pau”, cantou. E seguiu: “Lembro dele no Maracanã, à toa ele sorria, ele ficou rico da noite para o dia”.
Na versão original da música, Jefinho fala claramente citando a Igreja Universal e o bispo Edir Macedo. Segundo a colunista Keila Jimenez, da Folha de São Paulo, o incidente pode acarretar em demissões.
Assista:

sábado, 8 de março de 2014

Pastores da Ucrânia convocam campanha de oração para impedir invasão russa

ucrania



Enquanto o mundo assiste ao impasse na Crimeia e a ameaça de uma invasão da Rússia sobre a ucrânia, os líderes da igreja evangélica ucraniana estão convocando o país para uma campanha de oração com o objetivo de evitar a guerra.
Eles não estão sozinhos, líderes evangélicos da Rússia também estão se manifestando contra as ameaça da Rússia de usar suasforças armadas. O pastor Yuri Sipko, que foi vice-presidente da Aliança Batista Mundial entre 2002 e 2010 tem sido um dos porta-vozes mais articulados em favor da paz. “As igrejas russas devem orar contra o conflito armado. A Rússia não deve se tornar um agressor. Muito sangue já foi derramado por nosso povo”, declarou.
Sipko e vários outros lembram ainda que o presidente interino da Ucrânia é um pastor batista. “Olexandre Turchynov é um irmão em Cristo e um grande líder político, ele precisa de nossas orações para que Deus lhe dê grande sabedoria, força e paz.
Nesta terça, os pastores da Ucrânia fizeram uma grande vigília de oração, que durou a noite toda.
Eles estão pedindo a Deus que as tropas de Putin não avancem além da Crimeia, pois isso poderá resultar em guerra imediata. A maioria da população ucraniana pertence à Igreja Ortodoxa, que também já anunciou publicamente sua oposição a qualquer invasão.
Vitaly Sorokun, pastor de uma grande igreja ucraniana explicou à revista Christianity Today: “Estamos orando pela paz e pelo fim da agressão. Deus está no controle. Nós confiamos nele. Mas nunca esperamos que a Rússia se movesse tão rapidamente”. Explica ainda que a maioria da população não é favorável a essa intervenção russa e que a questão política tem sido distorcida.
Desde o dia 2 de março períodos de oração e convocação para um jejum nacional tem sido feitas pelas igrejas evangélicas do país.
“Nós, pastores, queremos acabar com essa agressão da Rússia através da oração”. Ele afirma que os evangélicos ucranianos tem recebido mensagens de apoio e também orações em seus favor de igrejas cristãos de toda região, incluindo Azerbaijão, Armênia, Belarus, Cazaquistão, Quirguistão, Letônia, Lituânia, Moldávia, Tajiquistão, Uzbequistão e Estônia.
Nos últimos dias, através de um comunicado de imprensa, a Aliança Evangélica Europeia também se manifestou com um pedido de paz entre a Ucrânia e a Rússia. Afirmou que suas igrejas afiliadas também estão em oração para que cesse o conflito que se agravou nos últimos dias. Com informações Christianity Today e CBN.
Fonte: Gospel Prime

sexta-feira, 7 de março de 2014

Briga na CGADB vira Caso de Polícia





A Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), que representa 40 000 pastores no país, está em guerra. Desde abril, o pastor Ivan Pereira Bastos foi eleito tesoureiro da instituição, mas não conseguiu assumir. A eleição de Ivan deveu-se aos votos da oposição ao pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente da CGADB há 26 anos.
Mesmo com uma decisão judicial favorável à posse, ontem Ivan foi impedido de ocupar sua sala na CGADB. Sem alternativas, o pastor registrou ocorrência em uma delegacia de polícia da Zona Norte do Rio de Janeiro. Diz Ivan:
- O José Wellington não me permite assumir porque sabe que fui eleito com votos da oposição e tenho compromisso com a transparência. Ao assumir a tesouraria todos sabem que eu vou abrir aquela “caixa preta”. Há fortes indícios de desperdícios do dinheiro dos associados em passagens aéreas e hotéis de luxo e principalmente de manipulação no processo eleitoral do ano passado para o atual presidente ser reeleito.
Por Lauro Jardim

http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/religiao/briga-de-pastores-da-assembleia-de-deus-vira-caso-de-policia/

Caneta ungida para passar em concurso público é vendida pela internet



No Mercado Livre, site popular de vendas online, uma vendedora está oferecendo um produto inusitado. Trata-se de “canetas ungidas para concurso público”. Semelhante a uma campanha lançada em 2010 pela Igreja Universal, que oferecia canetas ungidas para seus fiéis passarem em concursos, a vendedora promete que com essa caneta o cliente irá passar no vestibular.
A usuária que oferece as canetas, pelo valor de R$19.90, está cadastrada no site de vendas. Uma caneta Bic como a da foto custa apenas R$0,75. Ou seja, a caneta vendida no Mercado Livre ficou 2.533% mais cara após a alegada unção.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Exemplo a ser seguido

Não me alinho a bancadas evangélicas, diz Deputado Pastor

pastor carlos bezerra

O deputado estadual Carlos Alberto Bezerra Jr. (PSDB) tem se destacado na política por conta do projeto de sua autoria que se tornou a Lei nº 14.946 contra o trabalho escravo.
Trabalhando em favor da saúde e dos direitos humanos, o parlamentar evangélico não se alinhou a bancadas evangélicas nem durante seus dois mandatos como vereador de São Paulo, e nem agora que ocupa uma cadeira na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
“Nunca me alinhei a bancadas evangélicas, nem quando fui vereador, nem agora, como deputado. Isso porque esses grupos nunca se notabilizaram por suas boas práticas ou significativas contribuições para o país”, disse ele em entrevista a revista Cristianismo Hoje.
Mesmo sendo pastor, Carlos Alberto Bezerra Jr. não usa a  como palanque e critica aqueles que fazem da luta pela defesa da família uma bandeira. “Isso, para mim, é oportunismo eleitoreiro”.
“Rejeito o modelo de representação evangélica na política que se limita às questões de usos e costumes. O moralismo populista, na maioria das vezes, funciona como cortina de fumaça para esconder mandatos irrelevantes”, disse.
O deputado do PSDB acredita que o cristão na política deva expressar sua fé através de uma postura ética, defendendo os mais pobres por meio de projetos que combatam a injustiça social e a maldade.
Ele vê com pesar os escândalos protagonizados por políticos evangélicos que transformam Deus em cabo eleitoral. “Tudo isso faz com que a opinião pública se torne cada vez mais refratária à figura do evangélico na política, e contribui para reforçar uma visão caricata e estereotipada desse tipo de parlamentar – que, cá entre nós, não é exatamente injusta, a julgar pelo tanto de absurdos cometidos em nome de Deus em Casas legislativas de todo o país”.
A Igreja não precisa de defensores
O discurso de muitos desses políticos é afirmar que agem em defesa da Igreja, mas para Carlos Alberto Bezerra Jr. esse discurso não é legítimo.
“A Igreja já tem em Jesus seu único e suficiente defensor. Esse modelo que leva às cadeiras dos Legislativos de todo o país gente que não tem outro interesse que não o de proteger ou conceder privilégios à denominação que representa é uma clara privatização religiosa do espaço público”, afirmou.
O deputado só vai acreditar na bancada evangélica quando esses parlamentares se unirem por uma causa maior: o Reino de Deus. “Sou seguidor de Jesus e busco reafirmar minha fé em tudo o quanto faço no Parlamento paulista; porém, jamais me afirmarei representante desse ou daquele grupo.”
Fonte: Gospel Prime 

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

“Os gays não são semideuses. A maioria é fruto do consumo de drogas”

(Assista abaixo a entrevista):


O deputado federal e militar da reserva Jair Bolsonaro (PP) concede uma entrevista atrás da outra. Desde que se autoproclamou candidato à presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, ele entrou no olho do furacão. Os partidos de esquerda veem com receio a possibilidade de repetir um mandato ainda mais polêmico que o do pastor evangélico Marco Feliciano (PSC), mas Bolsonaro cresce diante da adversidade. A cada entrevista, eleva o tom das suas afirmações homofóbicas, elitistas, racistas e incitadoras da violência. Chama a presidenta Dilma Rousseff de terrorista, considera os gays produto do consumo de drogas e defende a cadeira elétrica para os criminosos. As únicas minorias que ele pretende defender são as que ele considera "decentes": os cadeirantes, autistas e deficientes.




Balada Gospel, pode??

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Apoio de líderes evangélicos à candidato ao Governo do RJ




Faltando cerca oito meses para as eleições de 2014 alguns líderes evangélicos já foram procurados e já confirmaram apoio político para os candidatos ao governo do Rio de Janeiro.
O voto dos religiosos está cada vez mais disputado, mas as diferenças denominacionais interferem no resultado final, já que não há acordo entre as principais igrejas.
Os candidatos ao governo do Rio são: Lindbergh Farias (PT), Fernando Pezão (PMDB), Anthony Garotinho (PR) e Marcelo Crivella (PRB) cada um deles já conta com o apoio de lideranças diferentes do Estado.
Líderes evangélicos apoiarão candidatos diferentes no RJ

O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, já confirmou seu apoio ao senador do PT. Farias já foi até a sede da ADVEC, no bairro da Penha, e recebeu uma oração do líder religioso que não quer apoiar, em hipótese alguma, o indicado do PMDB.

Em entrevista ao jornal O GLOBO, Malafaia afirmou que teve uma conversa com Pezão e explicou seus motivos para não apoiá-lo: “Pezão, lamento dizer. Você representa o governador Sérgio Cabral. E o Cabral não cumpriu nenhum acordo. Ao contrário: fez de tudo para beneficiar a causa gay no legislativo. Agora, se ele quiser votos, que procure os gays”.

Já o pastor da Assembleia de Deus Madureira, Abner Ferreira, deve apoiar Pezão que já até discursou para os pastores que participaram da Convenção Estadual das Assembleias de Deus do Ministério Madureira no estado do Rio (Conemad-RJ) .


Outro líder evangélico de grande influência no Rio de Janeiro é o missionário R.R. Soares que vai apoiar a candidatura de Anthony Garotinho. Os filhos de R.R. Soares já atuam na política, Marcos Soares, que hoje é deputado estadual, tentará uma vaga na Câmara Federal, enquanto que Filipe Soares tentará a vaga na Assembleia Legislativa.
A Igreja Universal, uma das maiores do país, vai dar todo apoio para a candidatura de Marcelo Crivella, que lidera as pesquisas de intenção de votos no Rio de Janeiro.

Sobrinho do bispo Edir Macedo, Crivella tem uma vida política admirada pela população do Rio de Janeiro que na última eleição o escolheu como senador da república.

A Igreja Mundial do Poder de Deus também entrará nessa disputa, mas até o momento a liderança não escolheu qual candidato irá apoiar. Lindbergh, Pezão e Garotinho já procuraram os representantes da IMPD no Rio de Janeiro e o senador petista até já participou de um culto da denominação.


“O grupo da igreja já está trabalhando, mas ainda é cedo para uma decisão”, afirmou o deputado federal, pastor Francisco Floriano, braço-direito de Valdomiro.

Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/apoio-evangelicos-governo-rj/

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Pastor pedófilo é condenado a 78 anos de prisão



Volta Redonda
O pastor Reginaldo Sena dos Santos, de 59 anos, foi condenado recentemente a 78 anos de prisão, por ter abusado sexualmente de 14 meninas que frequentavam sua igreja e a casa dele, no bairro Retiro. As vítimas tinham idade entre 8 e 15 anos, e algumas delas eram abusadas pelo acusado desde 2006.
O pastor foi sentenciado pelo juiz da 1ª Vara Criminal da cidade, Cláudio Gonçalves Alves. O mesmo juiz também condenou a 16 anos de prisão, no regime fechado, a missionária Maria de Fátima Costa da Silva, de 58 anos. Ela foi responsabilizada por dopar e preparar as vítimas para o ato sexual com o pastor.
Os dois foram presos no dia 4 de fevereiro de 2012. Na época, a polícia apurou que o pastor e a missionária eram amantes e que uma das vítimas era a própria neta de Maria de Fátima.
O casal foi condenado por pedofilia, estupro de vulnerável e formação de quadrilha. Os réus tiveram as penas agravadas ainda mais, porque a maioria das vítimas era menor de 14 anos.
A advogada da missionária, Irani Martins disse que vai recorrer da sentença no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Ela alega que o juiz não analisou as provas colhidas pela defesa que foram anexadas ao processo.
- O juiz analisou apenas as provas da acusação (Ministério Público) - disse Irani.
Reginaldo, que estava preso na Casa de Custódia de Volta Redonda, será transferido para um presídio do Rio.

O mesmo vai ocorrer com a missionária que está presa na Casa de Custódia do complexo penitenciário de Gericinó, na capital fluminense.
Segundo o Ministério Público, o pastor, que era conhecido pelo apelido de Ungido e estava fundando uma igreja pentecostal, tinha a confiança dos adultos do bairro onde morava, que deixavam seus filhos aos cuidados dele para receber aulas de religião e música. As crianças também ganhavam doces do pastor.

A denúncia do MP também confirmava que a missionária Maria de Fátima mantinha um relacionamento amoroso com o pastor e o auxiliava na prática dos abusos.
As vítimas confirmaram que eram abusadas pelo pastor, que as beijava na boca.
Na ocasião, elas contaram ao delegado Michel Floroschk que Ungido o passava pomadinhas nelas antes de ter relações sexuais..

Na casa do pedófilo, a polícia apreendeu cinco calcinhas infantis, três tubos de pomada vaginal com aplicador, lubrificantes íntimos e duas seringas de nove milímetros. Ainda foram encontrados dois preservativos contendo esperma, nove pen drives, três HDs, sacos de biscoito, material escolar e refrigerantes.


Fonte: 
http://diariodovale.sili.com.br/noticias/5,84113,Pastor-pedofilo-e-condenado-a-78-anos-de-prisao.html#ixzz2r9d0bNMn

Pastores Abusadores

Abuso: Não toqueis nos meus ungidos!

Dá ouvidos, ó pastor de Israel, tu que conduzes a José como um rebanho; tu que estás entronizado acima dos querubins, mostra o teu esplendor -
Salmos 80:1.
Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas -
Salmos 105:15
Veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza e dize-lhes: Assim diz o SENHOR Deus: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não apascentarão os pastores as ovelhas? Comeis a gordura, vestis-vos da lã e degolais o cevado; mas não apascentais as ovelhas. A fraca não fortalecestes, a doente não curastes, a quebrada não ligastes, a desgarrada não tornastes a trazer e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza. Assim, se espalharam, por não haver pastor, e se tornaram pasto para todas as feras do campo. As minhas ovelhas andam desgarradas por todos os montes e por todo elevado outeiro; as minhas ovelhas andam espalhadas por toda a terra, sem haver quem as procure ou quem as busque - Ezequiel 34:1 -6.
Vendo ele - Jesus - as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor - Mateus 9:36

"Não Toqueis nos Meus Ungidos"
INTRODUÇÃO
A vasta maioria dos membros das assim chamadas "igrejas evangélicas" de todos os matizes - sejam protestantes, evangélicas propriamente ditas, pentecostais, carismáticas e da terceira onda - já tiveram a oportunidade, em um ou outro momento, de presenciar um pastor, presbítero, missionário, evangelista, apóstolo, profeta ou algo que o valha, subir ao púlpito de uma comunidade qualquer e mandar ver um sermão acerca de "não toqueis nos meus ungidos". Junto com o sermão, bastante impróprio, diga-se de passagem, vem um besteirol que beira realmente às raias do ridículo.
Estes sermões são todos motivados pelo conceito errado e realmente perverso de que aqueles que servem ao Senhor nas funções de pastor, presbítero, missionário, evangelista, apóstolo ou profeta etc, são realmente "servos especiais" que pertencem a uma categoria que é distinta de todos os outros crentes. Como "servos especiais", estas pessoas, pois existem homens e mulheres nesta categoria, imaginam que estão acima de qualquer tipo de crítica e que podem mandar e desmandar na Igreja do Senhor, porque, segundo eles mesmos, o Senhor lhes concedeu poder e autoridade "especiais". Por este motivo todo e qualquer criticismo, não importa a intenção, será confrontado vigorosamente através de vários mecanismos entre os quais se encontra o famigerado sermão acerca de "não toqueis nos meus ungidos".
Mas existem mesmos pessoas especiais para Deus? Existem mesmo pessoas que recebem um batismo com o Espírito Santo que é mais poderoso do que o batismo com o Espírito Santo que veio sobre todos os outros cristãos? Existe realmente uma unção que é maior, melhor, mais poderosa do que a unção com que o próprio Deus ungiu a todos os crentes no Senhor Jesus Cristo?
Outro dia o autor tomou conhecimento de que um falso mestre que atende pelo nome de Benny Hinn, declarou ter visitado os túmulos de duas mulheres fundadoras de igrejas cristãs do passado e que "coletou", para si mesmo, "a poderosa unção" que ainda se encontrava naqueles túmulos cheios de pessoas mortas. Não duvido que ele tenha realmente "coletado" alguma coisa, mas certamente o que ele coletou não tem nada a ver com o Espírito Santo de Deus. Este patético senhor e todos seus seguidores, e não são poucos, estão realmente fora de sintonia com o Deus da Bíblia e com a própria Bíblia como espero demonstrar neste artigo. Quando confrontado por tais práticas estranhas e realmente abusivas o senhor Benny Hinn reagiu com as seguintes palavras: "Se você falar mal de mim, ou contra a unção que está em mim e no meu ministério, seus filhos irão sofrer as conseqüências". Quão longe este tipo de atitude se encontra do verdadeiro ensino dos Evangelhos fica a critério do leitor decidir.
Mas como conseguimos chegar neste nível de desarranjo espiritual onde um homem que alega ser pregador da palavra de Deus age como um verdadeiro seguidor do espiritismo kardecista e procura recolher pretensas unções em cemitérios? Tudo isto acontece por um simples, mas poderoso fato, que pode ser assim representado: existem algumas pessoas que se arvoram ares de super-crentes ao mesmo tempo em que existem também, milhares de outras pessoas que estão dispostas a acreditar e seguir os super-crentes a qualquer custo, achando que com isto estão seguindo no caminho de Deus. O autor deseja dizer aqui com todas as letras, apenas que: NÃO EXISTEM SUPER-CRENTES. Tudo o mais será dito no restante deste artigo.
I. Os Abusadores
Abuso espiritual, pode parecer estranho, é um estado de coisas amplamente denunciado nas páginas das nossas Bíblias. No passado, durante os dias do Antigo Testamento, Deus levantou inúmeros profetas para denunciarem este tipo de perversidade. No Novo Testamento, o próprio Senhor Jesus tomou uma boa porção do Seu ministério para denunciar e confrontar aqueles que abusam espiritualmente de outras pessoas. Por estes motivos nós faremos muito bem em ouvir o que eles têm a dizer acerca dos desmandos e abusos que percebemos nos dias de hoje, da parte de homens e mulheres que são extremamente ágeis e rápidos em se proteger debaixo da couraça representada pela expressão "não toqueis nos meus ungidos".
A. O Profeta Ezequiel
A passagem de Ezequiel 34:1 - 6 é certamente a que melhor descreve, no Antigo Testamento, o assunto que é objeto deste artigo, a saber: Abuso Espiritual.
1 Veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:
2 Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza e dize-lhes: Assim diz o SENHOR Deus: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não apascentarão os pastores as ovelhas?
3 Comeis a gordura, vestis-vos da lã e degolais o cevado; mas não apascentais as ovelhas.
4 A fraca não fortalecestes, a doente não curastes, a quebrada não ligastes, a desgarrada não tornastes a trazer e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza.
5 Assim, se espalharam, por não haver pastor, e se tornaram pasto para todas as feras do campo.
6 As minhas ovelhas andam desgarradas por todos os montes e por todo elevado outeiro; as minhas ovelhas andam espalhadas por toda a terra, sem haver quem as procure ou quem as busque.
Nesta passagem nós encontramos a palavra do Senhor vindo até o profeta Ezequiel lhe ordenando que profetize contra "os pastores de Israel". Por esta expressão, como fica evidente pelo contexto, devemos entender que o profeta não está se referido literalmente a pastores de ovelhas, e sim a todos os líderes da nação de Israel. Ele dirige suas palavras aos magistrados e aos príncipes, aos levitas e aos sacerdotes i.e. a todos aqueles que tinha a responsabilidade de cuidar do povo de Deus. De zelar sobre o povo de Deus, de protegê-lo e de não explorá-lo.
Através do profeta Ezequiel é o próprio Deus quem tem algo a dizer a estes líderes. E Deus fala de uma posição privilegiada já que Ele mesmo é reconhecido como o pastor por excelência sobre seu povo - ver Salmos 80:1. E como pastor sobre Seu povo, Deus é louvado, de forma magistral por Davi no Salmo 23 que começa exatamente com as palavras "O SENHOR é o meu Pastor, nada me faltará"! Fala o Deus-pastor de Israel e diz: "Ai dos pastores de Israel"! E nesta expressão nós encontramos uma vibrante contradição entre como aqueles homens se viam e como o Deus-pastor os via. Como iremos perceber os problemas causados por pastores abusadores, existem desde os tempos mais antigos.
Pastores, como líderes, gostam de pensar de si mesmo como pessoas diferenciadas, acima das outras pessoas. Gostam de se ver como sendo "especiais", como super-crentes. Apesar de gostarem de se ver desta maneira, Deus não está nem por um segundo interessado em participar no jogo deles. Suas palavras são de condenação absoluta desde o começo: "Ai dos pastores de Israel". Aqueles homens achavam que as posições que ocupavam eram tão dignificadas que os tornavam, automaticamente, isentos e imunes a toda e qualquer forma de crítica. Não entendiam que as posições que ocupavam, bem como as funções que executavam, realmente, não os isentavam de ter que admitir seus erros, de ter que confessar seus pecados e de sofrer as graves conseqüências dos juízos de Deus, caso não se arrependessem. Esta palavra realmente dura da parte do Senhor é motivada pelo fato de que os pastores não são "donos" do rebanho de Deus e por este motivo não podem tratar o rebanho de Deus de qualquer maneira e muito menos de maneiras que sejam abusivas. Pastores, como diz o apóstolo Pedro, não passam de cooperadores submetidos ao Senhor Jesus que é chamado de Supremo pastor - ver 1 Pedro 5:4. O motivo porque o Senhor usa tão duras palavras foi expresso de forma perfeita pelo profeta Jeremias quando diz: "Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto! - diz o SENHOR - Jeremias 23:1. Porque somos ovelhas do pasto do Senhor, é que Ele se mostra tão aborrecido quando somos maltratados por aqueles que deveriam realmente cuidar de nós. Todos aqueles que são chamados, pelo SENHOR, para ajudar a cuidar das ovelhas do Seu pasto, vejam bem como procedem porque Deus não se agrada de tolos - ver Eclesiastes 5:4! Conforme podemos ver neste texto de Ezequiel, Deus irá sempre tratar com firmeza aqueles que não viverem à altura dos compromissos assumidos como pastores e servos a serviço do povo de Deus.
Ezequiel, falando em nome do Deus-Pastor de Israel, confronta os pastores dos seus dias de várias maneiras.
1. Em primeiro lugar existe a pergunta mais básica que precisa ser respondida e que é: por que existem pastores? A resposta nos vem através de uma pergunta feita pelo profeta: Não apascentarão os pastores as ovelhas? Pastores existem, primariamente, para apascentar as ovelhas. Para cuidar das ovelhas. E devem executar estas funções sem condenar e sem brutalizar as ovelhas. Usando uma linguagem bastante direta, o profeta acusa os pastores de estarem cuidando de si mesmos em vez de estarem cuidando das ovelhas: "Ai dos pastores que se apascentam a si mesmos!". Como se não fosse terrível o bastante ignorarem as necessidades das ovelhas por estarem por demais ocupados consigo mesmos, estes pastores ainda tratavam as ovelhas com extrema brutalidade, pois o profeta diz: "Comeis a gordura, vestis-vos da lã e degolais o cevado; mas não apascentais as ovelhas" e "dominais sobre elas com rigor e dureza". O interesse daqueles pastores estava muito mais nos benefícios materiais que poderiam receber das ovelhas - carne, gordura, lã - do que nos benefícios espirituais que poderiam e deveriam repartir no cuidado do rebanho. Para Ezequiel, o interesse daqueles pastores não estava centrado no chamado de Deus e no pastoreio e sim no poder e no controle que exerciam sobre as ovelhas.
2. Em segundo lugar existe a triste constatação de que os pastores estavam negligenciando por completo suas responsabilidades, mesmo as mais básicas. O profeta diz: "A fraca não fortalecestes, a doente não curastes, a quebrada não ligastes, a desgarrada não tornastes a trazer e a perdida não buscastes". Mas que situação tão terrível! Por que estes homens agiam assim desta maneira? Além da absoluta falta de interesse verdadeiro pelas ovelhas, eles agiam desta maneira em parte por ignorância e em parte por preguiça. O despreparo dos pastores é notório e a preguiça de muitos deles também. Deixa o rebanho pra lá, dizem. O rebanho só me interessa pelo que posso conseguir dele, o resto é realmente irrelevante. Pensam e agem assim porque sabem que o povo os tem em alta estima e ninguém vai realmente querer peitar o "ungido do Senhor".
3. O resultado direto deste descaso e ignorância não demora a ser sentido. Ovelhas sem cuidados pastorais e maltratadas tendem a se espalhar, por não haver pastor, e acabam por tornar-se pasto para todas as feras do campo. Este é o triste fim de todas as situações de abuso espiritual que encontramos, mesmo nos dias de hoje: ovelhas dispersas, abandonadas e sendo devoradas por todos os tipos de "feras". O profeta constata, em nome do Deus-Pastor de Israel, esta triste realidade ao dizer: "As minhas ovelhas andam desgarradas por todos os montes e por todo elevado outeiro". Ovelhas abusadas só conseguem resistir até certo ponto. Algumas chegam mesmo a morrer dentro do próprio redil - a comunidade local que chamamos de igreja. Outras, não agüentando mais os abusos, preferem abandonar o redil. E os pastores demonstram algum tipo de preocupação? As palavras de Ezequiel estão repletas de desconsolo neste quesito: "as minhas ovelhas andam espalhadas por toda a terra, sem haver quem as procure ou quem as busque". A triste conclusão a que chegamos ao analisar este texto é a mesma de muitos irmãos que têm nos procurado para nos dizer: melhor ficar sem pastor, do que sob os cuidados, ou melhor, a falta de cuidados, deste tipo de pastores denunciados pelo profeta.
Não podemos ignorar que os pastores abusadores, não desistem de seus atos de abuso, mesmo quando as ovelhas saem dos seus redis. Estes abusadores perseguem as ovelhas, visando trazê-las de volta à situação terrível da qual haviam escapado. Quando encontram resistência por parte da ovelha que saiu, a atitude dos abusadores é, como o leitor já sabe, mais abuso. Falsas acusações de insubordinação, de insubmissão e falta de consagração a Deus são apenas o começo. Visando intimidar a "ovelha desgarrada", pastores abusadores partem para os mais baixos tipos de manipulação que incluem: dizer que a "ovelha desgarrada" nunca foi verdadeiramente crente, ou pior, dizer que a "ovelha desgarrada" vai direto para o inferno. Depois, com a cara lavada, estes abusadores sentem-se livres para afirmar que suas igrejas são igrejas que "cuidam realmente" das pessoas e ninguém poderá dizer que não tentaram trazer a ovelha desgarrada de volta.
Mas é interessante notar, que nestes encontros, que visam à reconciliação, não existe, por parte dos abusadores, nem uma palavra de admissão de erros cometidos. Como são os "ungidos do Senhor" estão muito acima até mesmo da possibilidade de cometerem o menor pecado. Afinal eles ensinam, que pastores, não cometem erros nem pecados e não precisam nunca pedir perdão. E quando apertados, costumam sacar, sem a menor cerimônia, seu texto favorito que diz: Não toqueis nos meus ungidos! São realmente patéticos nestas horas.
A verdade que muitas vezes resistimos em reconhecer, e pessoas abusadas sentem esta dificuldade de uma maneira muito mais aguda, é que existem muitos homens, mas muitos mesmos, que se intitulam pastores, são até mesmo ordenados, mas que na realidade não são pastores de verdade. Não possuem chamado, não se submetem ao Senhorio de Jesus e não se dispõe ser aquilo que devem ser: servos, a serviço do povo de Deus. Muitos hoje estão no ministério apenas por interesses financeiros e comerciais. Como "ser pastor" se tornou em apenas mais uma profissão, o pastor-abusador fará de tudo que estiver ao seu alcance para não perder sua "boquinha".
B. O Senhor Jesus e os Falsos Pastores
Nos dias em que andou por este mundo, o Senhor Jesus foi um ferrenho adversário dos falsos pastores. Jesus se opôs abertamente contra todos aqueles que, chamando-se pastores, se ocupam realmente somente consigo mesmos e abandonam o rebanho completamente. A situação do povo de Israel nos dias de Jesus não era nem um pouco diferente daquela que encontramos nos dias do profeta Ezequiel. O evangelista Mateus nos diz que: "Vendo ele - Jesus - as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor - Mateus 9:36".
O encontro frontal entre Jesus e os falsos pastores de Israel dos seus dias, será discutido na parte 3 desta série.
II. "Não Toqueis nos Meus Ungidos"
Conforme mencionamos anteriormente, pastores abusadores gostam de pensar acerca de si mesmos, como sendo super-crentes. Gostam de pensar acerca de si mesmos como pertencendo a uma casta realmente separada e distinta de todos os outros irmãos. Dentro desta visão costumam, por um lado, torcer textos bíblicos para beneficiá-los e por outro lado inventam uma série de normas que são colocadas em prática tão logo são questionados ou se sentem ameaçados. É importante que deixemos bem claro que na grande maioria das vezes, este sentimento de que estão sendo ameaçados, é completamente irracional. Vamos primeiro ver os textos favoritos dos pastores abusadores quando o assunto é a auto-defesa deles, e em seguida, veremos algumas das normas mais comuns implementadas em suas defesas. Não podemos nunca nos esquecer que todos os recursos utilizados pelos pastores abusadores visam não deixar nenhuma dúvida na cabeça de nenhuma pessoa acerca de quem realmente manda!
A. Os Textos Bíblicos Favoritos dos Pastores Abusadores
Os pastores abusadores gostam de se ver como pertencentes a uma classe toda especial de pessoas. Uma das maneiras favoritas de se descreverem é atribuir a si mesmos o pomposo título de "ungido do Senhor". Com isto querem dizer que são objetos de uma unção toda especial da parte de Deus. Esta "unção" possui verdadeiro poder mágico de transformá-los em super-crentes. Como tais, estão imunes de cometer os mesmos erros que todos nós estamos sujeitos a cometer. Como não cometem erros, não têm nada acerca do que devem pedir perdão. Como não cometem erros nem pecados, são também inatacáveis e não podem sofrer nenhum tipo de crítica ou censura. Qualquer pessoa que ouse criticá-los ou condená-los por práticas abusivas será severamente tratada.
Mas vamos considerar, por breves instantes, o mito de que a expressão "não toqueis nos meus ungidos" diz respeito aos pastores abusadores. Mitos nada mais são do que palavras que assumiram um significado diferente daquele que lhe foi atribuído pelo autor original. O mesmo é verdade com o mito criado em torno da expressão "não toqueis nos meus ungidos", como podemos perceber pela evidência a seguir.
1. A expressão "ungido do Senhor" é bíblica e ocorre exatas oito vezes no texto hebraico do Antigo Testamento. Seis destas oito menções fazem referência ao rei Saul. Uma faz referência ao Rei Davi e uma diz respeito ao Ungido do Senhor como aguardado pelo profeta Jeremias. As menções aos reis Saul e Davi, deixam bem claro que os ungidos do Senhor não eram homens imunes nem a erros, nem a críticas e muito menos à disciplina por parte do Senhor. Ver a lista completa de versículos que trazem a expressão "ungido do Senhor" no final deste artigo.
2. A expressão "teu ungido" é também bíblica e ocorre seis vezes no texto hebraico do Antigo Testamento. Destas seis, uma diz respeito ao rei Davi e todas as outras ao Ungido como esperado pelo povo de Israel. Novamente a referência ao rei Davi é um claro indicativo que o "ungido do Senhor" era alguém passível de cometer erros, de sofrer críticas e, no caso específico de Davi, de sofrer graves conseqüências por pecados cometidos. Ver a lista completa de versículos que trazem a expressão "teu ungido" no final deste artigo.
3. A expressão "meu ungido", da mesma forma que as duas anteriores, é bíblica e ocorre duas vezes no texto hebraico do antigo testamento. As duas referências dizem respeito ao Messias ou Ungido como esperado pelo povo de Israel. Ver a lista completa de versículos que trazem a expressão "meu ungido" no final deste artigo.
4. Por sua vez, a expressão "seu ungido", ocorre onze vezes no texto hebraico do Antigo Testamento e uma única vez no texto grego do Novo Testamento. Estas onze referências estão assim distribuídas:
" 5 vezes fazem referência ao Ungido como o esperado Messias de Israel.
" 3 vezes fazem menção a Saul.
" 1 vez diz respeito à Eliabe, irmão de Davi.
" 2 vezes a citação é referente ao rei Davi.
" 1 vez ao imperador dos Medos, Ciro.
Desta maneira fica fácil notar que quando não se refere ao Ungido que representa o Senhor Jesus, os textos falam de homens que foram tão pecadores como qualquer um de nós. A unção para ser rei sobre o povo de Israel, conferida a Saul e a Davi, não era nenhuma garantia de que aqueles homens estavam imunes do poder do pecado, ou que não poderiam ser criticados e que estariam completamente isentos da disciplina de Deus. Ver a lista completa de versículos que trazem a expressão "seu ungido" no final deste artigo.
5. Por fim restam as duas referências que trazem de forma explícita a expressão "não toqueis nos meus ungidos". Estas referências são:
1 Crônicas 16:22 dizendo: Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas.
Salmos 105:15 dizendo: Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas.
Antes de analisarmos estes versículos é necessário dizer que os mesmos são idênticos e isto por um bom motivo. O verso de 1 Crônicas é parte de uma compilação de Salmos que se estende do verso 7 até o verso 36 do capítulo 16 de 1 Crônicas. Esta compilação contém partes dos salmos 96, 105 e 106.
Conforme dissemos, os dois versículos são idênticos, portanto, a interpretação de um servirá como interpretação para o outro também. A questão mais importante para nós, neste momento, é definir acerca de quem o salmista está falando? Quem são os ungidos do Senhor? O contexto deixa isto bem claro, e por ele nós podemos ter certeza absoluta quem são as pessoas a quem o Senhor se refere como sendo os "ungidos do Senhor" e de "meus profetas". Salmos 105:8 - 15 diz o seguinte:
8 Lembra-se perpetuamente da sua aliança, da palavra que empenhou para mil gerações;
9 a aliança que fez com Abraão e do juramento que fez a Isaque;
10 o qual confirmou a Jacó por decreto e a Israel por aliança perpétua,
11 dizendo: Dar-te-ei a terra de Canaã como quinhão da vossa herança.
12 Então, eram eles em pequeno número, pouquíssimos e forasteiros nela;
13 andavam de nação em nação, de um reino para outro reino.
14 A ninguém permitiu que os oprimisse; antes, por amor deles, repreendeu a reis,
15 dizendo: Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas.
O texto é absolutamente cristalino. Aqueles que são chamados de "ungidos do Senhor" e de "meus profetas" são os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó. São os Israelitas. Todos e cada um deles. Ninguém que pertença verdadeiramente ao povo de Israel é deixado de fora.
Portanto, como dissemos, o mito de que os pastores constituem-se em os "ungidos do Senhor", como uma casta distinta e superior a todos os crentes, não passa realmente de uma invencionice perversa cujo único propósito é munir homens perversos com mecanismos que os possibilitem abusar de suas ovelhas. Precisamos retornar, de maneira urgente, ao padrão bíblico do pastor-servo à imitação do próprio Senhor Jesus.
B. O Ensino do Novo Testamento Acerca de Termos Sido Ungidos por Deus
O Novo Testamento ensina exatamente a mesma coisa que é ensinada no Antigo Testamento. Todos os que pertencem ao Povo de Deus foram ungidos pelo próprio Deus. Todos os crentes verdadeiros, sem exceção recebem uma e rigorosamente a mesma unção. Não existem cristãos mais ungidos que outros cristãos. E, definitivamente, não existem "ministérios ungidos" e muito menos esta figura preconizada por falsos mestres, como Benny Hinn, de que é possível possuir "uma unção" específica, distinta da única unção disponível a todos os cristãos.
O texto de 2 Coríntios 1:21 - 22 diz: "Mas aquele que nos confirma convosco em Cristo e nos ungiu é Deus, que também nos selou e nos deu o penhor do Espírito em nosso coração". Estes dois versos ensinam claramente que só existe uma unção e que todos os cristãos são participantes desta unção, pois o repartir da mesma é um ato do próprio Deus.
Quando Paulo diz que Deus nos ungiu, ele está dizendo que todos nós que somos genuinamente cristãos, fomos ungidos diretamente pelo próprio Deus. Nas tradições judaicas era costumeiro a unção de reis, profetas e sacerdotes quando do início do exercício das suas funções. Isto pode ser observado em Êxodos 28:41 e 40:15 com relação aos sacerdotes; em 1 Reis 9:16 e Isaías 61:1 com relação aos profetas e em 1 Samuel 10:1;15:1; 2 Samuel 2:4 e 1 Reis 1:34 com relação aos reis de Israel. A palavra "ungido" é também usada para se referir, de modo todo especial, ao Senhor Jesus que é chamado de: Ungido (português) = Cristo (grego) = Messias (hebraico). Jesus é o ungido por excelência de Deus já que Ele possui um triplo serviço como Rei, Profeta e Sacerdote. A expressão ungido também é usada para se referir a todos os crentes e indica que os mesmos são consagrados ou separados para o serviço de Deus pelo Espírito Santo. É por causa desta separação ou consagração, que somos chamados e considerados santos por Deus. O apóstolo João disse em 1 João 2:20: "E vós possuis unção que vem do Santo e todos tendes conhecimento". A conseqüência desta unção na vida de todos os cristão pode ser vista em alguns versículos mais adiante, no mesmo texto, quando João diz:
"Quanto a vós outros, a unção que dele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina a respeito de todas as coisas, e é verdadeira, e não é falsa, permanecei nele, como também ela vos ensinou. Filhinhos, agora, pois, permanecei nele, para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança e dele não nos afastemos envergonhados na sua vinda. Se sabeis que ele é justo, reconhecei também que todo aquele que pratica a justiça é nascido dele. - 1 João 2:27 - 29".
Assim temos que existe somente uma unção, que todos os crentes receberam esta mesma unção e que Deus mesmo é aquele que nos unge. Não devemos, portanto, ter medo de desmascarar a qualquer um que pretenda ser possuidor de algum tipo especial de unção. Unção especial só existe uma: é aquela com Deus mesmo ungiu a todos os crentes, sem exceção! Qualquer outra invencionice não passa de pretensão e orgulho humano querendo aparecer.
C. Métodos e Normas que são Geralmente Utilizados por Pastores Abusadores
O autor deseja advertir novamente aos leitores de que o material a seguir contém informações que podem não ser agradáveis à grande maioria das pessoas.
Pastores que abusam dos seus rebanhos seguem, normalmente, uma série comum de métodos e normas, visando estabelecer seu poder, domínio e controle absoluto sobre o povo de Deus. Entres estes métodos e normas podemos destacar as seguintes como sendo as mais comuns:
1. Pastores abusadores são extremamente defensivos quanto aos seus feudos particulares e tendem a agir de uma forma que é sempre abusiva quando se trata de defender seus próprios interesses. Os interesses pessoais de pastores abusadores estão, sempre, acima de quaisquer outros interesses. Não existe nenhum tipo de consideração cristã que possa intervir quando o que está em jogo for o interesse pessoal de algum pastor abusador. Em poucas palavras podemos dizer que para defender seus interesses vale-tudo para pastores abusadores.
2. Uma das características mais marcantes deste vale-tudo mencionado no item 1 acima, é a tendência constante de usar e abusar de passagens bíblicas, dentre as quais a favorita é: "Não toqueis nos meus ungidos". Pastores abusadores aprendem, de forma bastante rápida, a manipular a Bíblia visando alcançar seus mais inconfessáveis propósitos.
3. Pastores abusadores, porque possuem uma visão distorcida de si mesmos, literalmente adoram serem exaltados e tratados com toda a honra, toda a deferência e toda a pompa e circunstância, que, em suas mentes doentias, imaginam o "ungido do Senhor" merece.
4. Pastores abusadores são todos aqueles que acham que os termos usados no Novo Testamento para descrevê-los, termos como pastores, presbíteros e bispos, são realmente títulos e indicadores de posição. Nas suas pequeninas cabeças imaginam que os "títulos" que possuem os habilitam a dominar, governar e até reinar sobre o povo de Deus. A estes homens falta um mínimo de inteligência para entenderem que os termos usados no Novo Testamento são meros descritores de função e não possuem nenhum tipo de conotação hierárquica ou de posição ou nível. Todos os crentes, sem exceção, estão "EM CRISTO". Esta é a posição de todos os crentes: estamos todos "em Cristo". Pastores estão "em Cristo", da mesma maneira que as ovelhas estão "em Cristo". Não existe nenhuma diferença posicional entre os crentes. O que existe são funções diferentes. E a função daqueles encarregados de cuidar do rebanho de Deus é descrita como a de alguém que cuida de ovelhas (pastor); como de alguém que possui maturidade espiritual para ensinar, admoestar e exortar (presbítero) e como alguém que possui a função de supervisionar o rebanho de Deus (bispo). Como pode ser facilmente percebido as três palavras, pastor, presbítero e bispo, são meras descritoras das funções que precisam ser executadas e não fazem nenhuma referência a algum tipo de hierarquia que deva existir na Igreja dos Ungidos do Senhor! Os termos que o Novo Testamento usa de pastor, presbítero e bispo não descrevem ofícios e sim as funções que precisam ser desempenhadas por aqueles chamados para cuidar do povo de Deus.
5. Pastores abusadores gostam de reprovar de forma pública e privada a todos que consideram desobedientes e insubmissos. Esta desobediência e insubmissão não têm nada a ver com a Bíblia ou com a sã doutrina e sim com a vontade pessoal do pastor abusador. As reprovações privadas tendem a ser bastante desagradáveis, pois os abusadores sabem que dificilmente alguém irá acreditar nas palavras de alguém que está rotulado de insubmisso ou desobediente. Esta situação permite aos pastores abusadores usar os termos que bem quiserem nestas conversas, fazer as alegações que bem entenderem por mais estapafúrdias que sejam, levantar graves acusações por mais levianas que sejam e tirar as conclusões que lhes forem as mais convenientes. É praticamente impossível sobreviver em um ambiente tão hostil. Mas há muitos que continuam tentando. Somente a eternidade irá revelar a verdadeira dramaticidade destas conversas perversas e funestas.
6. Intimamente associado à reprovação pública está o desprezo público ou o isolamento de certos membros. Pastores abusadores fazem questão de deixar bem claro quem são as pessoas que não estão lhes agradando, e por este motivo precisam ser tratadas da maneira mais fria possível. Irmãos fracos, ao verem o pastor colocar alguém "na geladeira", seguem o mesmo mau exemplo e também passam a tratar o ferido da mesma maneira. Esta é uma das situações mais insuportáveis dentro de uma comunhão que se intitula cristã. Quando um pastor que deveria realmente estar cuidando da ovelha ferida, vira o rosto e age como se a ovelha não existisse, está cometendo um dos atos mais cruéis que podem ser praticados.
7. Pastores abusadores adoram subir nos púlpitos e disparar contra aqueles que consideram seus desafetos. Este é sem dúvida um dos piores atos que um pastor pode praticar: usar o tempo que deveria ser gasto para edificar o povo de Deus para resolver diferenças pessoais, muitas vezes com uma pessoa somente. Pastores abusadores sabem que o púlpito é prerrogativa exclusiva deles ou de quem eles convidam, portanto, sentem-se à vontade para maltratar as pessoas a partir daquela posição vantajosa. Quando sobem ao púlpito para agredir a quem quer que seja, os pastores abusadores demonstram apenas que são grandes covardes e como tais são dignos de uma coisa somente: desprezo absoluto.
8. Se a igreja possuir algum tipo de boletim o mesmo será usado por pastores abusadores para destilar triplamente o mais perverso tipo de veneno do qual se tem notícia. Este tipo de veneno intoxica a todos nos igreja. Ninguém que saiba ler fica imune desta contaminação verdadeiramente maligna.
9. Ameaças de toda sorte são também parte do arsenal comum a todos os pastores abusadores. Ameaças que vão desde o simples afastamento de algum ministério, chegando até à excomunhão ou expulsão que é o termo favorito dos abusadores neste quesito. Da pretensa, mas real, posição de autoridade, o pastor abusador se sente perfeitamente confortável para atazanar a vida de suas ovelhas com todos os tipos de ameaças, com algumas chegando a beirar a imoralidade.
10. Pastores abusadores costumam ensinar suas ovelhas que toda insubordinação e desobediência é pecado grave e que este tipo de pecado é digno das mais severas e pesados formas de disciplina. Desta maneira, a igreja está plenamente doutrinada e quando algo acontece todo mundo concorda com a violência praticada. Este é realmente um ciclo vicioso muito difícil de romper.
11. Outra característica bastante marcante entre pastores abusadores é a adoção de dois pesos e duas medidas como norma para o dia-a-dia. Este tipo de prática é tão comum, tratar uma mesma situação de duas maneiras diferentes, que a vasta maioria dos crentes dos dias de hoje já não reage a este estado de coisas. Preferem pensar que as coisas são assim mesmo. Que não adianta lutar. Que é bobagem se indispor. O autor entende todos estes argumentos, mas não pode deixar de chamar de covardes a todos que observam este tipo de prática e não se manifestam pela justiça e pela verdade! A motivação para o uso de dois pesos e duas medidas está completamente dependente àquilo que for o interesse do pastor abusador. São seus interesses pessoais e não a justiça e a verdade que interessam.
12. Pastores abusivos gostam de ensinar suas ovelhas idéias que possam causar falsos sentimentos de culpa. Estes sentimentos, por sua vez, só podem ser aliviados mediante um curvar-se, quase imoral, diante da vontade do pastor ou, se a pessoa tiver condições, de polpudas contribuições. Os que não possuem dinheiro acabam por trabalhar como verdadeiros escravos para o pastor, sua esposa e filhos. Fazem de tudo: reforma e pintura de casas, cozinham, lavam, passam, cuidam do jardim, das crianças, fazem faxina, limpeza pesada, lavam carros, servem como motoristas e vai por aí afora. Pastores abusivos sabem que uma mente bem manipulada por falsa culpa é capaz de produzir muitas e muitas coisas.
13. Abusadores gostam de criar panelas e grupelhos de todos os tipos dentro das igrejas. A alguns eles estendem a mão e chamam estas pessoas de "amigos pessoais". Este tipo de "amizade" vai muito além daquilo que dispensam aos outros irmãos da igreja. O resultado disto é que aqueles que são atraídos para dentro deste círculo íntimo compartilham o "poder" com o "chefe" e isto os faz leais até à morte, mesmo diante das maiores imoralidades que se possa ter notícia. Outros são privilegiados com posições "honradas" e destaques especiais naqueles ministérios que são considerados os mais "nobres". Quanta hipocrisia é possível existir dentro de uma igreja é realmente difícil de se aferir. Mas os abusadores adoram tudo isto e se divertem enquanto seguem impunes. Mas o SENHOR vê tudo e certamente haverá um severo ajuste de contas na hora apropriada.
14. Uma das formas mais medonhas de abuso espiritual é aquilo que podemos chamar de esoterismo. Esta é a prática mediante a qual a verdadeira natureza dos ensinamentos, da agenda que está sendo seguida e das práticas que são adotadas é revelada somente para os mais "chegados" ou àqueles que progridem, de forma verdadeira, dentro do movimento a que pertencem. O autor tem tido a oportunidade de observar inúmeras denominações, algumas históricas inclusive, onde o verdadeiro propósito e agenda é sustentar e manter a boa vida da classe sacerdotal ou dominante. Milhares e milhares de "formiguinhas" trabalham como escravos e contribuem para que um pequeno grupo tenha tudo do bom e do melhor. No dia em que estes verdadeiros "escravos" do século XXI acordarem, e se derem conta de que não precisam dos "faraós", este será um verdadeiro dia de glória.
15. Amor condicional é outro método favorito dos pastores abusadores. Só recebem amor aqueles que se enquadram perfeitamente dentro da vontade absoluta do abusador. Todos os outros são tratados com desdém e desprezo visível até por quem está apenas visitando o trabalho.
16. Abusadores exigem que qualquer pessoa que queira progredir na hierarquia que comandam, precisa, acima de tudo, ser um excelente modelo quando o assunto é contribuição. Posições de liderança são rigorosamente reservadas a pessoas que podem contribuir mais financeiramente.
Diante desta lista, verdadeiramente abominável, chega a ser ridículo perguntarmos por que as igrejas vão mal e estão tão enfermas. A resposta não precisa ser buscada na existência de demônios territoriais, inimigos da cruz nem em "irmãos insubmissos". A resposta para muitos dos males que existem na igreja moderna passa pela qualidade da liderança existente. Passa pela triste constatação de que os abusadores não estão preocupados com o Povo de Deus e sim com seus próprios interesses. Se desejamos uma nova Reforma, a mesma precisa começar, necessariamente, pela remoção de líderes abusadores e sua substituição por verdadeiros líderes que sejam pastores-servos a serviço do Povo de Deus.

Conclusão:
Creio que chegou a hora de praticarmos uma verdadeira defenestração, espiritual é claro, arrancando as máscaras dos pretensos "ungidos do Senhor"; virando as costas e dando adeus aos "faraós modernos" e abandonando por completo aqueles que se especializaram em, abusar de todos nós. O autor não tem nenhuma dúvida que a vasta maioria dos problemas que enfrentamos na Igreja do século XXI, está diretamente relacionada às lideranças canhestras que se encastelaram nas posições de liderança das igrejas de todas as denominações, o que lhes permite manter, com mão de ferro, o absoluto controle sobre o Povo de Deus. Precisamos, urgentemente, pedir que Deus suscite uma nova geração de pastores que possuam genuínos corações de servos. Corações que estejam realmente no servir o povo de Deus e não em serem servidos. E, por favor, vamos aprender de uma vez por todas, que igrejas e ministérios multimilionários, não servem realmente aos propósitos de Deus de levar o evangelho a todas as pessoas deste mundo.
O Que Fazer?
O autor gostaria de agradecer a um leitor que me escreveu e sugeriu que eu procurasse oferecer algumas alternativas práticas às graves situações que costumo discutir em meus artigos. Então, atendendo à sugestão recebida, aqui vão algumas atitudes práticas para se livrar de situações de abuso espiritual.
Caso o leitor esteja vivendo uma situação como as descritas neste trabalho, o autor gostaria de sugerir alguns passos práticos para ajudá-lo a se livrar deste emaranhado de coisas:
1. Saiba que nada que será dito a seguir é fácil de ser colocado em prática devido a todos os mecanismos de dominação e controle que existem e que estão disponíveis aos pastores e igrejas abusadoras. Todavia, vale à pena tentar.
2. Em primeiro lugar você precisa entender como verdade bíblica, que não existem pastores que sejam "ungidos do Senhor" de uma forma especial. Precisa entender que você, a simples ovelha, recebeu de Deus mesmo, uma unção que é exatamente igual a que um pastor recebeu. Portanto não se sinta intimidado nem amedrontado diante das ameaças. Pastores são tão mortais quanto todos nós, mesmo que gostem de pensar de si mesmos mais do que convém - ver Romanos 12:3. Discordar de um pastor abusador pode não ser fácil, mas não trará as conseqüências anunciadas pelo abusador e seus seguidores.
3. Depois você precisa entender que não existe uma diferença de posição quando se compara a um pastor. A simples ovelha e o mais "exaltado" dos pastores estão exatamente na mesma posição: ambos estão "em Cristo". Não existe, portanto, nenhuma diferença na posição. Pastores não estão em posições mais elevadas ao passo que as ovelhas estão em posições mais inferiores. Isto não existe, é uma invenção de homens maldosos e aproveitadores. Todos os crentes estão em uma e mesma posição: estamos todos EM CRISTO. Ver Efésios 4:11 - 16.
4. Precisa entender também que a mesma consideração e respeito que você deve ao irmão-pastor é exatamente a mesma que você deve a todos os outros irmãos. Por outro lado, os pastores devem exatamente a mesma consideração e respeito a todos os irmãos, sem exceção. Ver a lista de mandamentos de reciprocidade no final deste artigo. Os mandamentos de reciprocidade precisam ser praticados por todos os crentes, sejam eles ovelhas, sejam pastores. Note a quantidade de vezes que o mandamento de amor recíproco é repetido. Lembre-se, abuso espiritual é fruto absoluto da falta do amor de Deus na vida do abusador! Mesmo falando em nome de Deus, pastores-abusadores não possuem o amor de Deus em seus corações.
5. Além disso, precisa compreender que não existe nenhuma possibilidade de diálogo com um pastor abusador. Eles estão irremediavelmente viciados pelo poder e pelo prazer que o abuso provoca em suas mentes. Não perca tempo tentando argumentar. Não adianta nada. Não vale à pena. Ouça as palavras do Senhor com relação aos abusadores dos seus dias: Deixai-os; são cegos, guias de cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco - Mateus 15:14. No terceiro estudo desta série iremos analisar o confronto de Jesus com os abusadores de seus dias.
6. Não, você não irá para o inferno se decidir abandonar o redil de um pastor abusador. Ou mesmo se decidir abandonar uma igreja abusadora. Aliás, quero recomendar que você faça exatamente isto. Não é uma decisão fácil, mas para seu próprio bem, quanto antes você tomar esta decisão, melhor para você. Lembre-se, o Faraó não gostava dos judeus, mas precisava deles! O pastor abusador não gosta de você, mas ele precisa de você. Você não precisa de nenhum pastor abusador. De fato, sem você não existe pastor abusador. Vire as costas e deixe ele se virar.
7. Você precisa estar disposto a obedecer ao Senhor e a ignorar aqueles que, usando o nome do Senhor, desejam somente escravizá-lo. Lembre-se, em todos os lugares onde o Espírito do Senhor está existe verdadeira liberdade - ver 2 Coríntios 3:17. Qualquer outra situação não passa de engodo para manter as pessoas cativas.
8. Lembre-se também, que na grande maioria das vezes, pastores abusadores e seus seguidores, agem de maneira completamente irracional. Agem como verdadeiros pit-bulls, atacando sem nenhuma justificativa plausível. Uma das maneiras mais comuns deste tipo de irracionalidade é tratar as pessoas como se elas não existissem. Ai! Como dói um irmão de muitos anos, de repente, virar o rosto e fingir que você não existe! Isto é o que eu chamo de atitude irracional. Bem, deixe-me dizer isto bem alto: NÓS NÃO TEMOS NENHUMA OBRIGAÇÃO DE NOS RELACIONAR COM PESSOAS IRRACIONAIS! Portanto, não se acanhe, tome uma decisão definitiva, de banir de sua vida, de uma vez por todas, estas pessoas que te tratam desta maneira.
9. Não adianta insistir. Falar, argumentar e até mesmo implorar não surte nenhum efeito em pessoas irracionais. Tentar convencê-los com argumentos lógicos irá apenas levar você à exaustão. Lidar com pessoas que agem desta maneira é estar em uma situação onde se é impossível vencer. Então, se você não pode vencer, pra que perder tempo batalhando?
10. Faça tudo que estiver ao teu alcance para evitar se vir aprisionado em situações em que você não tem à mínima chance de vencer. Fuja destas situações.
11. Procure alguma comunhão onde você possa ter suas feridas tratadas por um verdadeiro pastor-servo. Minha convicção é que Deus, em Sua misericórdia, ainda tem muitos homens deste calibre, espalhados por todos os lugares. Peça a orientação de Deus. Dependa da força que o Senhor mesmo pode suprir. Decida servir o Senhor livre de todos os impedimentos e tropeços que pastores abusadores insistem em colocar no caminho dos filhos de Deus.
Desde a publicação da primeira parte deste material, o autor tem recebido inúmeros e-mails com verdadeiras histórias de horror. Histórias de manipulações perversas, de distorções terríveis, de comportamentos inomináveis, de abusos espirituais abomináveis. É nossa firme convicção de que o Deus verdadeiro deseja conduzir suas ovelhas a pastos verdejantes, às águas de verdadeiro refrigério. Talvez estes artigos sejam usados por Deus para abrir os olhos de muitos, para que se libertem dos duros grilhões controlados por pastores e igrejas abusadoras.
O autor gostaria de pedir a todos os leitores que se unam a ele, em oração, ao Deus de toda misericórdia e Pai de todas as consolações, para que nos envie tempos de verdadeiro refrigério. Que o Senhor possa nos ajudar a reformar a igreja do século XXI, começando pela urgente, urgentíssima, reforma das nossas lideranças pastorais.

Fonte: http://www.vivos.com.br/387.htm